quinta-feira, 16 de abril de 2009

Alienação do espírito


No silêncio sufocante naquele cemitério frio, em meio àquelas negras flores, estava EU ferida, despedaçada, com o coração dividido em insignificantes átomos de amor, dor, tristeza, sofrimento,insegurança,medo...

Na escuridão profunda daquela noite melancólica minha triste face se inundava de lágrimas dementes, meus punhos pingavam sobre aquela infame lápide pequenas gotas de sangue impuro, negro, inválido...

Em meio àquelas trevas, aquela brisa gélida, meu corpo inerte estava diante de um colossal abismo congelado repleto de espinhos pontiagudos e sombras malignas sedentas de desejo por sangue quente...

Minha confusa mente se inunda de idéias macabras, infames, aterrorizantes, meu invalido corpo não responde mais ás minhas vontades, minha face moribunda, pálida, encharcada de lagrimas de sangue, não mais se ergue, minha mente alienada não tinha ao menos uma migalha de discernimento...

Quem tu vês já não sou eu, mas alguém com muita vontade de desaparecer desse mundo cruel e torturante, ali diante daquele fúnebre abismo cheios de sobras, lancei-me com devaneio e loucura a procura de libertação.

------------------------------Rey Santos----------------------------------

Um comentário: