sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mundo utópico


Estou deitada no meu leito triste, mil pensamentos alucinantes invadem minha mente, quero levantar, mas estou presa, meu corpo está imóvel,luto por liberdade, mas ele não ele não obedece, grito,mas estou só
-SOCORRO!
Estou viajando,por lugares extremamente obscuros, me pergunto:
-COMO, ESTOU DEITADA AQUI,COMO?
Estou deitada,imóvel, atônita...estou presa num mundo diferente do real, vejo um mundo tosco, bizarro, mas não...
-COMO?SÓ PODE SER UM SONHO.
Mas daquela penumbra perturbante surge uma voz misteriosa semelhante a minha e diz;
-SONHO FOI O QUE TU VIVESTE ATÉ HOJE ACHANDO QUE ERA O REAL.
EU-NÃO, ESTOU DORMINDO!
A VOZ:
-PELO CONTRARIO ACABAS DE ACORDA DO MUNDO DAS SOMBRAS E VEIO PARA O MUNDO DAS IMAGENS REAIS.
EU:
-ESTOU LOUCA
A VOZ;
-NÃO, NÃO ESTAIS, VOCE SEMPRE ESTEVE NO REAL SÓ QUE PERMANECIA DORMINDO, ACREDITANDO NO QUE VIA ,OUVIA, SENTIA A VERDADE ESTA DIANTE DE TODOS, PORÉM SÓ OS “LUNATICOS” CONSEGUIRÃO OBSERVA-LA, POIS TODOS ESTÃO PRESOS AOS PARADMAS, AS CERNÇAS, AOS MITOS IMPOSTOS, ESTÃO NO MUNDO DAS SOMBRAS, UM MUNDO UTÓPICO.
Rey santos

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Anjo meu




Ow anjo negro que na madrugada chuvosa e fúnebre
Vaga pelas ruas tristes e mórbidas a minha procura,
Encontre-me, tire-me dessa imensa torre gélida e abandonada
Aqueça-me com seu calor intenso, proteja-me com suas asas negras.

Quero um álibi para sorrir, pois na penumbra das noites frias e chuvosas
Minhas inertes pálpebras se inundam de lagrimas dementes e
Em meus punhos escorrem o pouco sangue que ainda me resta.

Dias e noites, despedaçada nesse leito de dor fico a sua espera
Encontre-me logo ou não resistirei, não tenho mais forças,
Só uma murcha pétala de esperança e um pequeno ramo de vida.

Estenda-me a mão, meu anjo de asas negras, semblante melancólico, expressão macabra, venha... Vamos passear em um jardim de rosas murchas, pássaros
Mortos e neblina gélida.

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Rey Santos_________

Melancolia mórbida


Sinto-me como um anjo triste com suas asas cortadas,
Com uma flecha de metal enfiada no peito,
Amarrado a correntes farpadas,
Deitado em um leito de espinhos pontiagudos,
No alto de uma torre fúnebre sem janelas, sem luz, sem ar
No meio do mar em fúria, em uma noite de chuva torrencial.

Sinto-me como um grão de areia sujo no meio do deserto,
Uma gota d’água salgada no meio da imensidão do oceano,
Um pedacinho de matéria desprendida no espaço sideral,

Sinto-me como o sol não por ser belo, ofuscante, colossal,
Mas ele Em dias de dilúvio nevoa profundo,
Escuridão no meio do dia,
E também como a lua em dias de eclipse,

Sinto-me perdida, angustiada, descartada, incompreendida,
Nesse mundo cheio de mistérios, incertezas, alienação,
Desespero, nesse mundo escuro e triste!

------------Rey Santos-----------

Amor incondicional


Quantas noites passei ao relento na companhia da lua, que triste me entendia, das estrelas que comigo sofriam, do vento que tocava meu pálido rosto enxugando minhas insanas lagrimas, de uma folha de papel que recebiam minhas infames palavras de lamento, dor e também de uma caneta cansada e um semblante que para mim era mais que belo, mais que perfeito, porém só existia no meu endoidecido pensamento, tu eis para mim como o vento não posso ver, mas posso sentir e também como a lua sei que existe, mas não posso tocar e como as estrelas que me iluminam enquanto escrevo com lagrimas o que em meu peito sangra. A dor de não poder ter-te e tão mórbida, perturbadora e cruel que ás vezes sinto uma campa que aos poucos roubam-me a luz e o ar...Saber que não podes me pertencer é doloroso, sinto como se uma lamina penetrasse meu peito com leveza tirando-me a vida aos poucos... É ter a certeza de que a vida nada é, senão uma enlouqueceste prisão onde estou amarrada a correntes e tu estais cada vez mais distante de mim, tento me libertar, mas elas me machucam,só observo diante de mim o sangue que em luta derramei por libertação e as lagrimas que por ti deixei cair, onde sesta você agora meu cruel anjo Nero?A esperança de um dia poder usufruir dos teus beijos, sorrisos, olhares, carinhos, enfim do teu amor e o que me mantém viva, o motivo pelo qual ainda respiro e quando eu me for quero que todos saibam que vivi por ti e que me dediquei incondicionalmente a ti meu eterno amor.

Rey Santos!!!!!




Alienação do espírito


No silêncio sufocante naquele cemitério frio, em meio àquelas negras flores, estava EU ferida, despedaçada, com o coração dividido em insignificantes átomos de amor, dor, tristeza, sofrimento,insegurança,medo...

Na escuridão profunda daquela noite melancólica minha triste face se inundava de lágrimas dementes, meus punhos pingavam sobre aquela infame lápide pequenas gotas de sangue impuro, negro, inválido...

Em meio àquelas trevas, aquela brisa gélida, meu corpo inerte estava diante de um colossal abismo congelado repleto de espinhos pontiagudos e sombras malignas sedentas de desejo por sangue quente...

Minha confusa mente se inunda de idéias macabras, infames, aterrorizantes, meu invalido corpo não responde mais ás minhas vontades, minha face moribunda, pálida, encharcada de lagrimas de sangue, não mais se ergue, minha mente alienada não tinha ao menos uma migalha de discernimento...

Quem tu vês já não sou eu, mas alguém com muita vontade de desaparecer desse mundo cruel e torturante, ali diante daquele fúnebre abismo cheios de sobras, lancei-me com devaneio e loucura a procura de libertação.

------------------------------Rey Santos----------------------------------